sexta-feira, 27 de abril de 2012

Minha vadia

Lá vai minha vadia...
Desfilando o seu corpo
Não sei se depois de mim
Se atracou no pau de outro.

Lá vai minha vadia...
Tesão da minha punheta
Nela enrabo o meu amor
E não faz uma careta.

Lá vai minha vadia...
Implorando o meu gozo
E se em mim não encontrar
O fará em outro esposo.

E se um dia a minha vadia cessar o meu deleite
Pra pintar n’outro lençol a sua nua silhueta
Direi, vadia minha, peço que não te esqueça
A jeba que aqui jaz, não me serve só de enfeite

Encontrarei no meretrício a tua amiga mais carente
Trocarei minha atenção pela sua coxa, bunda e teta
Carinhoso, a pedirei que abra a minha bragueta
Para beber, assim, inteira, uma garrafa do meu leite.


BS



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